O Benfica foi beneficiado e o Sporting foi prejudicado

Na opinião do responsável de comunicação do Sporting, Miguel Braga, o penálti de que resultou o golo da vitória do Benfica frente ao Vizela (2-1), na 5.ª jornada da Liga, não deveria ter sido sancionado. O dirigente leonino compreende o erro do árbitro Fábio Veríssimo mas questiona a falta de intervenção do VAR, António Nobre.

“Há mais do que um lance que podemos analisar para esclarecer dúvidas. Antes do penálti há um lance entre Gonçalo Ramos e defesa adversário em que, apesar da expulsão, não há falta. O futebol é jogo de contacto. Nesse lance não existe penálti, nem simulação. E Fábio Veríssimo acaba por expulsá-lo […]”, acrescentou.

“No segundo lance é tudo muito rápido. Compreendo que o árbitro vá ao engano, e que veja corte com o braço. Compreendo isso. O que não compreendo é que o VAR não veja o ressalto. Bate nas costas, é um ressalto. Tudo é um bocadinho mais estranho. Há especialistas que também mudaram de opinião em relação a estes lances. Mas se é ressalto, não é mão propositada. E o penálti foi marcado, o Benfica beneficiado e os adversários foram prejudicados por essa decisão”, afirmou na Sporting TV.

Numa jornada de regresso às vitórias para o Sporting (2-0), Miguel Braga lamentou apenas a chuva de cartões amarelos na arbitragem de Manuel Oliveira no Estoril: foram 12, ou 13 se contarmos Rúben Amorim, todos na segunda parte.

“Foram 7 cartões para o Sporting e 5 para o Estoril. Parece-me excessivo para o jogo que foi mas apenas isso porque, no final, temos de ver se esse número de cartões é ou não muito penalizador para as equipas. O critério a partir de certa altura foi muito duro, por cada lance havia um amarelo. Não se resolve tudo a dar cartões amarelos aos jogadores”, argumenta Miguel Braga.