Domingos revela a maior mágoa da carreira e lembra sapatilhas de Baía

Domingos Paciência aproveitou a entrevista no programa ‘Hora dos craques’, no Porto Canal, para revelar que está para breve o lançamento de uma autobiografia. O prefácio está a cargo de José Mourinho e a obra contará ainda com o testemunho dos 10 jogadores que estiveram mais vezes em campo com o antigo avançado. Depois de referir que a autobiografia está pronta há dois anos, tendo ficado adiado o seu lançamento devido à pandemia, Domingos levantou a possibilidade de a apresentação vir a decorrer no Museu FC Porto.

recordou Domingos, assumindo também que Kostadinov foi o seu melhor parceiro no ataque dos portistas.

“Foram duas ou três épocas com o Kostadinov, ainda hoje as pessoas na cidade do Porto falam nessa dupla, porque marcou uma fase no FC Porto. Entendia-me perfeitamente com ele, dentro e fora do campo. Naquela altura saímos juntos, tomávamos café, havia mais convívio, mais amizade, são pessoas que nos marcam. Essa dupla nasce por acaso. “

“A minha maior mágoa é nunca ter ganho uma competição europeia, mas há que ver o contexto. Cruzei-me com os melhores jogadores da história do futebol, Baresi, Romário, Ronaldo, Guardiola, as grandes equipas de Real Madrid e Barcelona, o Milan de Van Basten… O FC Porto para ganhar a essas equipas, a diferença era muita. O máximo que consegui foi uma meia-final da Champions com o Barcelona. Durante anos, fui o único junior que consegui dar o salto para a equipa principal, não havia equipa B e sub-23. Quando existe um Deco e um Alenitchev no meio-campo, é meio caminho andado para poder desorganizar uma equipa, porque são fortes no um contra um. Agora, não vês jogadores desses. Os treinadores davam liberdade.”