
Depois da bem-sucedida parceria que fizeram no ataque do Barcelona entre 2013 e 2017, Neymar e Messi voltaram a partilhar o mesmo balneário entre 2021 e 2023 no PSG, dessa vez… com alguns percalços pelo meio. Os adeptos dos parisienses não foram nas boas graças do brasileiro e do argentino, que acabaram por deixar o clube numa altura complicada para ambos. E foi isso mesmo que Neymar fez questão de explicar numa entrevista ao ‘Globo Esporte’, onde assumiu que os dois craques viveram “um inferno” na capital francesa.
“Fiquei muito feliz pelo ano [2022/23] que Messi fez, mas ao mesmo tempo muito triste porque viveu os dois lados da moeda. Foi ao céu com a seleção da Argentina, ganhou tudo nos últimos anos, mas em Paris viveu um inferno. Vivemos um inferno. Ficámos chateados porque não estávamos ali à toa, estávamos ali para darmos o nosso melhor, para sermos campeões e tentarmos fazer história. Foi por isso que voltámos a jogar juntos, juntámo-nos ali para fazer história. Infelizmente não conseguimos”, começou por dizer o brasileiro, que agora representa o Al Hilal de Jorge Jesus.
Robert Pirès, antigo avançado francês e agora comentador desportivo, criticou a declaração do jogador do Al Hilal e chamou “chorões” aos dois craques que deixaram o clube parisiense.
“Chamo a isso ser um chorão. Ser futebolista profissional implica conviver com a pressão. Às vezes, quando jogas bem, és elogiado por isso. Quando não jogas… bem, faz parte do jogo. Todos nós fomos criticados. Quando eu cheguei ao Arsenal tinha de substituir o Marc Overmars e algumas pessoas disseram que eu não servia. Eu mantive a minha boca fechada, continuei a trabalhar e acabou por correr bem”, adiantou, em declarações num programa do “Canal +”.